Bariloche – Onde se hospedar?

Olá pessoal!

Existem várias coisas que devem ser levadas em conta na hora de escolher um hotel em Bariloche, primeira coisa que eu destacaria é a localização. Pois isso faz toda diferença nos seus gastos e até mesmo no tempo que você gastará com sua programação. Além disso, devo destacar que o meio de transporte que você utilizará na cidade tem papel relevante na escolha da sua localização. Digo isso, pois se você estiver de carro, pode tranquilamente se hospedar longe do centro e aproveitar toda a calmaria dos hotéis/pousadas próximas ao lago (avenida Bustillo).

Bem, meu marido e eu decidimos não alugar carro pela inexperiência em dirigir na neve, mas isso não nos impediu de se hospedar também fora do centro. Optamos por reservar duas hospedagens diferentes e curtir um pouco do que cada opção podia nos oferecer.

Hotel Tirol – centro de Bariloche

Nos primeiros dias da viagem nos hospedamos no centro, em um hotel chamado Tirol. Escolhemos esse hotel pela localização privilegiada dele, perto de tudo e também pelas opiniões que lemos sobre ele no TripAdvisor. Confesso que quando cheguei no hotel, por volta da meia noite, achei ele bem pequeno e diferente do que eu imaginava, mas ao subir ao meu quarto, percebi que tudo lá é muito bem planejado e feito com muito bom gosto.

Chegada no Tirol

O quarto que me hospedei era com vista para cidade e um pouco apertado, mas não foi problema para nós, pois era muito confortável. O banheiro era bem grande e lindo, tudo novinho. O café da manhã deste hotel é simples, porém existem muitas opções doces e é servido em um salão do hotel em frente a recepção com vista para o lago Nahuel Huapi.

O único ponto negativo que tivemos foi em relação ao aquecimento do quarto, pois a calefação não funcionou muito bem por toda a noite, comuniquei mais de uma vez a recepção, porém o problema continuou. Em resumo, eu diria que o custo/benefício desse hotel é muito bom, porque ele é bem confortável e pertinho de tudo, o que me faz pensar em voltar a ficar nele quando retornar a cidade.

Lirolay Suítes – av. Bustillo

Na segunda parte da viagem nos hospedamos no Lirolay Suítes, que eles denominam como Apart Hotel Boutique, fica na região mais afastada do centro, na avenida Bustillo e em frente ao lago. Se pudesse resumir nossa estadia em uma palavra, seria “perfeita”.

Lirolay Suites

Quando chegamos, já fomos muito bem recepcionados pelos atendentes Luzia e Luciano, que nos deram suco e biscoitos de boas vindas. O preço da diária no Lirolay é bem superior ao preço da diária no Tirol, mas isso é devido a vários fatores, a estrutura, a localização, a proposta é totalmente diferente. O Lirolay parece um castelinho, é como se estivéssemos em um filme, um sonho de lugar.

Parte do hotel de frente para o lago

O quarto era enorme com banheira de hidromassagem de frente para o lago, cama maravilhosa, limpeza impecável, decoração charmosa, lareira, sala, varanda, cantinho para leitura, mini cozinha e um banheiro enorme.

Vista do quarto

Deixo um vídeo para terem uma noção do quarto, acho que foi o melhor que já me hospedei. Você se sente um rei/rainha neste lugar! O triste é ir embora depois…rsrs

A calefação é excelente em todas as áreas do quarto e o café da manhã super satisfatório, sendo que temos a disposição uma cozinheira para preparar sanduíches e omeletes na hora. O Lirolay é um lugar incrível, ideal para quem está em lua de mel ou que deseja viver momentos inesquecíveis. Gente, não é exagero meu, às vezes fecho os olhos e é como se me transportasse para lá, nunca vou me esquecer daquela vista, daquela paz e daqueles momentos.

Lareira

Só para esclarecer, apesar do Lirolay ser mais afastado, existem alguns restaurantes próximos e bem perto do hotel tem um ponto de ônibus, o que não limita o uso do transporte público caso seja necessário, eu usei algumas vezes e foi excelente, não tive do que reclamar, funciona muito bem. Pelo que vi no facebook do hotel, eles fizeram algumas reformas e agora eles contam com piscina também. Se eu já amei quando fui, imagine agora. Resumindo, esse local é um sonho, é um grande investimento na sua viagem, não é barato, mas pela experiência toda que é proporcionada e atendimento, vale demais.

Espero que tenham gostado das dicas de hospedagem, eu e marido nos baseamos nas opiniões de outros viajantes para as escolhas e foi surpreendente, muito mais do que a gente esperava. Até hoje me deparo abobada pensando no quanto foi incrível essa viagem…até mais.

 

 

 

Bariloche – Onde comer?

Olá pessoal!!!

Comer em Bari é uma tarefa muuuuito sacrificante, já dá para imaginar, né?!

Lá têm inúmeras opções, com cardápios para todos os gostos e estilos. Uma boa sugestão, além das dicas que vou dar de lugares onde conheci é sempre consultar o TripAdvisor, pois ele dá uma clareada para quem não tem nenhuma informação na mão sobre os restaurantes, lojas, hotéis e chocolaterias.

Mas se prepare, nem sempre o atendimento nestes estabelecimentos condiz com suas expectativas, fica a dica! Releve certas coisas e curta o momento!

Lugares que recomendo

Melhor carne: Alto el Fuego, é meio escondido para achar, uma casinha no alto de um morrinho. O que mais gostei lá, além do atendimento é que achei a carne mais temperada que nos outros lugares. O restaurante serviu de entrada caponata muito gostosa com torradas, pedimos uma porção de bife de chorizo que é muito bem servida, bem saborosa e para acompanhar pedimos batatas rústicas, que também estavam ótimas. Peça uma porção de carne para 2, pois são grandes os bifes.

Obs.: tem suco de laranja natural (espremido), algo muito difícil de encontrar em Bari, que tem muitos sucos estilo tampico, que particularmente não gosto nenhum pouco, lá também tem muitos vinhos legais. Os valores em geral são melhores que do Alberto.

Segunda melhor carne: El Boliche de Alberto, ótimo custo benefício, uma porção de carne dá pra dois e as batatas dão para mais de duas pessoas. Gostoso, mas perde em sabor para o Alto el Fuego.

Boliche de Alberto

Peçam a sobremesa Copa de Alberto, é exótica e bem saborosa, não achei muito doce, apesar de não gostar de doce de leite, achei bem equilibrada, uma delícia! Ela tem framboesas, sorvete, um creme e doce de leite.

Copa de Alberto

Truta ou salmão: Restaurante Jauja, segui a recomendação de um amigo, e é realmente maravilhosa a comida, o preço é um pouco mais caro, pois as porções são individuais. Tem suco de laranja natural também, o melhor que tomei em Bari.

Truta - restaurante Jauja

Massas: Primeiro indico El Boliche de Alberto Massas, gostei muito do meu prato, comi ravioli de truta com molho rosé, muito bom! Muito boas as massas e o tempero, a única coisa é que o restaurante da Mitre é bem cheio e tinham apenas dois garçons para atender, que também eram caixas. Então tem que ir com tempo e paciência. Eles atendem bem, mas não dão conta de tanta gente. Segundo lugar de massas legal foi o La Marmite, eu gostei também.

Ravioli - Boliche de Alberto Massas

Jantar noite de tango: fomos em uma noite bem divertida de tango, teatro, danças típicas e música no Plazauno, nessa noite estavam incluídos entradas, prato principal e sobremesa. O meu marido escolheu empanada de entrada e eu fui de salada, no prato principal escolhi um ravioli de salmão e ele escolheu truta, ambos estavam gostosos. A sobremesa foi um sorvete com framboesa e uma calda. A comida era saborosa, mas não era memorável. O que gostaria de ressaltar é o espetáculo em si, que não era glamuroso, mas muito divertido e completo.

Plazauno

Este foi o prato principal que escolhi…muito saboroso, mas o do Boliche de Alberto massas era bem melhor.

Plazauno

Sorvete: Rapanui, melhor sorvete da vida, tem uns maravilhosos com chocolate e avelã. O chocolate então…sem comentários!!! Sensacional!!!

Chocolate: as melhores são a Mamuschka e a Rapanui, amei as duas, o Franui desta última é maravilhoso, que é um chocolate com framboesas, vale a pena levar vários potes para o Brasil! Outra dica é levar os alfajores da Rapanui! Cada sabor mais gostoso que o outro! Todos que ganharam, amaram!!!

Pizzas e calzones: Girula, muita fartura e com preço bem em conta. Para ter noção, paguei 300 pesos para duas pessoas em pizza e bebidas. A pizza individual é enorme, se não me engano era 200 pesos e tinha quatro pedações gigantes. A pizza não é saborosa como a nossa no Brasil, mas das que provei lá era a melhor e com o melhor custo benefício também.

Pizza Girula

Fondue: comi no Refúgio Arelauquen e era maravilhoso, a vista do local já inspira….é tudo perfeitamente lindo e um sonho! Parecia que eu estava em um filme!!! Que saudade! Serviram vários frios patagônicos na entrada com vinho e espumantes, e depois no Refúgio foi servido um jantar com fondue de queijo com vários acompanhamentos gostosos, seguido de um fondue de chocolate de sobremesa, com várias frutas e biscoitos. Posso dizer que é caro, mas que pra mim, valeu cada centavo!!! Passeio e cardápio sensacionais!!!

Refugio Arelauquen

 

Refúgio Arelauquen

Costela: comemos uma costela bem saborosa durante o passeio para Puerto Blest, que fez uma parada no Restaurante do Hotel Puerto Blest e comemos um delicioso almoço apreciando o lago, a costela é feita em baixa temperatura, o que deixa ela bem macia e com um sabor muito bom. Recomendo este restaurante para almoçar, mas vi que eles também tem muitas opções de lanches.

Restaurante Puerto Blest

Lugares que não recomendo

Carnes: não tive uma boa experiência no Restaurante El Patacon, fomos mal atendidos e os preços são superiores ao Alberto e ao Alto el Fuego, sendo que a qualidade é inferior, na minha opinião. Para jantar neste restaurante é necessário reservar no mínimo 900 pesos e este valor só sobe conforme o seu consumo. Achei o atendimento bem ruim e a comida razoável. Não voltaria, mas sei que tem muitas pessoas que gostam, então é uma experiência pessoal. O restaurante em si é bem decorado e charmoso.

Carnes: Norte Sur – La Parrilla del Tucu, pior atendimento de Bariloche, pior atendimento da vida. Este restaurante fica no Cerro Catedral e a comida em si, não é o maior problema. Eles simplesmente ignoram os clientes, era como se fossemos invisíveis, a sorte deles é que eu estava morta com a bota de ski e não conseguia me movimentar mais, pois estava muito cansada e com fome, só por isso continuamos. Não sei se o fato foi porque somos brasileiros, mas tinha uma mesa de brasileiros na mesma situação que a gente. Não bastasse o atendimento ser horrível, meu marido cansou de esperar a conta na mesa e foi até o caixa, onde um senhor, que acredito ser o dono deixou ele plantado um tempão enquanto ele mais uma vez nos ignorava. Quando vem a conta, uma grata surpresa, o único restaurante de Bariloche que já incluiu os 10% de serviço sem nos perguntar. Resultado: com a gentileza que ele não teve conosco, informamos que ele poderia retirar os serviços, pois não pagaríamos. Não recomendo, fujam desse restaurante para não passarem raiva em um momento tão precioso das suas férias!!!

Gorjeta em geral

Não é obrigatória, mas eles ficam bem agradecidos, por isso, sempre dávamos a chamada propina ou “serviços”, sempre dávamos 10% como é praticado no Brasil, com exceção deste último restaurante do Catedral que tratou a gente igual cachorro. E não fomos os únicos que estavam insatisfeitos e não pagamos a propina nesse dia. Juro que foi o pior atendimento da vida, nem nos “barzinhos de esquina” do Brasil fomos tratados assim!

Bariloche – O que fazer?

Olá, galera!!!

Acabo de voltar de Bari, onde ficamos por 10 dias e voltamos com o coração explodindo de felicidade e saudade daquele paraíso! Foram dias incríveis e o que posso dizer é que é um local único, completo, magnífico e de tantas outras qualidades que ficaria aqui até amanhã escrevendo…

Como tivemos um tempo bem bacana para aproveitar a cidade, conseguimos montar um roteiro bem variado e com diferentes tipos de passeios, desde passeios com aventuras, até passeios contemplativos. Vou listá-los na ordem em que foram feitos na minha programação. Espero que gostem de reviver esses momentos comigo e que este post ajude quem está em dúvida sobre que passeio fazer!

Passeios

1- Cerro Otto – valeu para conhecer, a vista da confeitaria giratória é bem legal, mas não acho um passeio indispensável, mas vale a experiência. Valor do teleférico 400 pesos por pessoa. Na confeitaria, nós tomamos um chocolate quente e apreciamos a vista, pois era nosso primeiro dia em Bari.

Cerro Otto

2- Circuito Chico – fiz com agência, eu amei, o dia estava lindo, a vista do cerro Campanario é maravilhosa, realmente merece o título de uma das 10 melhores vistas do mundo, conforme citado pela National Geographic. Também fomos a fábrica de rosa mosqueta, que pra mim não tem muita graça, mas muitas pessoas gostam e usam o produto.

 

Vimos o Llao Llao, que é um Hotel e Resort bem bonito, que fica em meio a uma passagem fascinante e fizemos paradas em outros lugares belíssimos! Gostei muito! É um passeio muito importante para quem nunca foi a Bari, pois ele dá uma visão geral da cidade.

Llao Llao

Valor do passeio: 150 reais para 2, fora o ingresso do teleférico do campanario.

3- Descidas das tochas catedral – fomos de ônibus (SUBE) na noite e assistimos os esquiadores descerem do alto da montanha com tochas até a base, onde acenderam uma fogueira e o nome Catedral 2017 ficou aceso no meio da montanha. Foi incrível. Esse evento fazia parte da programação da festa de neve que estava acontecendo na cidade e ocorre apenas 1 vez no ano. O evento aconteceu na base do Catedral, então era um evento gratuito.

Descidas das tochas - Catedral

4- Ski Nórdico e quadriciclos com orugas (Eiras) – o Ski nórdico é bem diferente do alpino, a bota é mais leve e eu achei bem mais fácil, mas claro que a descida é pequena se comparada ao catedral, por exemplo. Eu gostei bastante, principalmente porque não caí nenhuma vez 😂.  O professor foi super atencioso e depois de nos treinar em uma pista para iniciante, nos leva até uma parte mais alta da montanha, para descermos. Foi muito divertido, uma sensação única!!! E de quebra o professor ainda filmou a descida com a nossa câmera!

Valor: O ski nórdico + aula particular + equipamentos + transfer foi 580 reais para duas pessoas.

Ski nórdico

No mesmo local do ski nórdico, às 14hs fizemos o passeio de quadriciclos com orugas. Foi a primeira vez que pilotei um quadriciclo e achei o maior barato! Um passeio agradável e com uma vista lindíssima no meio da floresta. Foi um dia de muitas atividades, gostamos muito! Vale super a pena!

Valor: para o passeio de quadriciclos foi 240 reais para 2 pessoas.

Quadriciclos com orugas

5- Noite de tango Plaza Uno – foi o maior barato essa noite! É um espetáculo de dança, misturado com teatro e música, não é nada glamuroso, se comparado aos shows de Buenos Aires, mas é super divertido! Tem vários cantores que embalam a noite, junto a danças típicas, músicos e a dança principal que era o tango. Em um momento do show, anunciaram que a melhor parte tinha chegado, a hora que nós “convidados” iríamos dar o show de tango! Sou super tímida! Já pensei…jamais vou subir! Mas não é que no fim das contas fui e foi super engraçado! A moça levou meu marido para dançar também e rimos mais ainda, porque ele é muito mais tímido pra isso do que eu!

Plazauno

 

Neste evento, está incluso menu completo, com entrada, prato principal, sobremesa e todas as bebidas inclusas. Valor: 200 reais por pessoa. Só tinham Brasileiros no show! E todos do estabelecimento falavam muito bem português! Eu recomendo essa noite, porque foi muito divertida e achei que valeu a pena!

6- Piedras Blancas – Achei legal, mas os estudantes são muitos e realmente causam um certo stress, porque enchem as pistas e fazem muita bagunça, mas tirando esse detalhe que é inevitável, é bem divertido!!! Eu recomendo, principalmente para quem tem criança.

Dica: vá de manhã, porque têm menos pessoas e as pistas ainda não estão muito mexidas.

Valor: transfer até o local – 150 reais para 2 e a entrada no Piedras Blancas + 6 descidas de skibunda saiu por 320 reais para 2 pessoas.

7- Refugio Arelauquen – melhor passeio da vida!!! Passeio incrível, momento mágico!

Refúgio Arelauquen

O passeio começa em um salão de um condomínio fechado lindo, onde somos recebidos com vinho, champanhe e vários frios patagônicos. De lá somos levados de 4×4 até o meio da floresta, onde estão as motos de neve prontas para pilotarmos e assim seguimos até o refúgio no alto da montanha. Lá temos uma vista maravilhosa da cidade e um Refúgio delicioso com lareira, onde um jantar delicioso com fondue de queijo nos espera, seguido de um fondue de chocolate, todas as bebidas estão inclusas. É um passeio bem caro, mas achei que valeu cada centavo, me senti em um filme romântico, foi um sonho! Com certeza farei de novo se voltar um dia!

Valor: 3850 pesos por pessoa com o transfer, cerca de 770 reais por pessoa.

Refúgio Arelauquen

8- Cerro Catedral – fizemos 2 horas de aula particular e depois passamos o dia esquiando na base mesmo. O ski alpino foi uma ótima experiência, mas fiquei morta de cansada, realmente os equipamentos são muito pesados, cerca de 4 quilos em cada pé, mas gostei de conhecer!

Confesso que eu esperava mais desse passeio, mas acredito que tive a infelicidade de não estar em um dia bom pra mim. Logo quando chegamos na escola La Base, que é onde tínhamos alugado os equipamentos e comprado as aulas, já fomos mal atendidos e tivemos uma péssima impressão de tudo.

Cerro Catedral

Muita correria dos atendentes, pouca paciência. Não sei se realmente é tão incômoda como foi pra mim a bota de ski, ou se não colocaram corretamente em mim, pois saí de lá com meus pés muito apertados e atrás do tornozelo doendo muito. Comuniquei ao pessoal, mas disseram que era normal e que teria que me acostumar…enfim! Saí de lá com muito incomodo e andando igual o robocop, não tinha o que fazer, fomos até o professor particular, que foi a única coisa boa que aconteceu nesse dia kkk. Ele foi super paciente comigo e meu esposo, muito atencioso e educado. O nome dele é Alex, ele nasceu na Espanha e trabalha ao redor do mundo em temporadas de ski.

Depois de muitas quedas e cansaço, a fome bateu em nossa porta e a aula particular acabou. Decidimos pegar um teleférico para almoçarmos na parte mais alta que conseguíssemos do cerro, porém, não tínhamos muitas opções, pois estava ventando muito no dia e só esse estava habilitado o teleférico Princesa I. Tivemos a brilhante ideia de ir com os esquis no pé e uma mochila grande, sem nunca ter andado em uma cadeirinha daquelas antes, fomos com esqui no pé, pois achamos que era obrigatório subir com o equipamento nos pés, mas só descobrimos que não era, quando estávamos no alto.

O resultado foi desastroso, na hora que a cadeirinha chegou, me empurraram rapidamente pra dentro e me separaram do meu marido, logo eu, a pessoa mais medrosa do mundo, sem nenhuma informação, não sabia quando descer ou pra onde estava indo, e eu estava na cadeirinha da frente do meu marido. Começou a chover bastante, os ventos estavam muito fortes e meu desespero só aumentava, porque várias vezes o teleférico parava e o vento balançava ele pra lá e pra cá…até aí eu estava só com medo, mas o que me deixava mais apavorada era pensar em descer com os esquis no pé, sendo que eu mal sabia ficar em pé naquilo e também não sabia onde teria que descer.

Passado algum tempo, chegou a minha vez, um cara extremamente estúpido me manda sair do teleférico, eu digo que não iria descer ali, pois o teleférico continuava e ele continuava, mas gritando “desce agoraaaa!!!”. Não sei se era o meu medo de sair esquiando do teleférico sem saber ou se era porque realmente minhas pernas não respondiam mais devido ao cansaço, mas não consegui sair. Foi quando o mesmo simpático cara me puxou com muita força e me jogou de cara com a neve, Ô coisa boa!!! Levantei em pânico, pedindo ao meu marido que vinha atrás, que me tirasse dali o mais rápido que pudesse.

A brincadeira ficou chata, o que era divertimento se tornou stress pra mim…resultado: o teleférico acabava ali naquele ponto, no teleférico Princesa I, pois os outros estavam fechados devido a chuva e fortes ventos. Ou seja, paguei o passe diário a toa, pois nosso maior objetivo era ir até o topo, mas infelizmente não deu…

Voltamos para o teleférico, só que agora juntos, o que me pareceu bem melhor e quando chegamos na base fomos comer, e mais uma vez as coisas não foram bem, como relato no post “Bariloche – Onde comer?”. Mas nem tudo estava perdido, depois do almoço que acabou às 15hs, resolvemos continuar na pista de esqui para tentar salvar o resto do dia e foi muito bom.

Senti falta de mais bom senso das pessoas que trabalhavam no Catedral, eu sou turista, não sou obrigada a saber de tudo, nasci em um local que não tem neve e esse foi meu primeiro contato com ela. As pessoas que cuidavam dos teleféricos eram muito mal educadas, tinham má vontade para dar informação e alguns faziam ignorância de fato.

Enfim…esperava muuuuuito desse passeio, pois era o cartão postal que eu tinha de Bari, aquele lugar que não poderia faltar no roteiro, mas confesso que fui mais feliz nos outros passeios. Porém, mesmo assim pretendo dar uma segunda chance ao local, porque essa foi uma experiência infeliz minha, mas vejo muitas pessoas falando bem do local. Não posso generalizar minha experiência, o que foi ruim pra mim, pode ser mágico para inúmeros outros viajantes. Prefiro acreditar que eu e meu marido não estávamos em um dia bom…

Valor: aproximadamente 1200 reais para duas pessoas,  incluso aula particular de 2 horas + equipamentos + passe diário do Catedral. O transfer para 2 foi de 150 reais, o que facilmente poderia ter sido substituído por ônibus SUBE. Apesar de que, como estavámos quebrados, a regalia de ter um transfer esperando a gente é muito mais cômodo.

9- Cerro Tronador – Achei esse o passeio mais lindo que fiz e com uma paisagem super exótica, coisa mais magnífica as geleiras! Fiquei apaixonada pelo passeio, também fiz por agência e foi excelente!

Tronador

Quando fizemos esse passeio aconteceram desprendimentos de parte de gelo, que causaram um som de arrepiar! Ouvimos o som 3 vezes enquanto admirávamos a paisagem! Ficamos nas nuvens!!! Esse é um paraíso para parar tudo que está fazendo e admirar apenas! Deixar Deus e a natureza falarem…

Tronador

Dica: no inverno vá de roupa de neve para ficar mais a vontade, pois a neve lá é fofa, você pode escorregar e cair, o que pode molhar sua roupa toda! Além disso, se quiser tirar uma foto jogada na neve, não terá problema. Como disse, a neve pode estar fofa e meio escorregadia, então, calçados apropriados evitam uma queda maior e também evitam que o seus pés se molhem.

Tronador

Valor: 400 reais para 2 (tem que pagar a taxa dos parques nacionais quando chega lá que é de 250 pesos por pessoa).

Tronador

10- Villa la Angostura e Cerro Bayo –Tenho um carinho especial pelo Cerro Bayo, pois foi lá que vimos a neve cair, viramos criança!!! Foi lindoooo!

Cerro Bayo

Não esquiamos lá, pois estávamos quebrados, mas pareceu maravilhoso para isso. Só aproveitamos o local para conhecer e nos divertirmos com a neve linda que caía!

Cerro Bayo

Para comer tem um restaurante que me indicaram, chamado Tronador, nele tem várias opções mais voltadas para lanche, como hamburger, sanduíches e tortinhas. Sobre a Villa, é uma gracinha, mas muito pacata, é um local bem tranquilo com vários restaurantes e lojinhas. Como já tinha almoçado só tomamos um sorvete artesanal muito saboroso em uma chocolateria que não me recordo o nome.

Valor do passeio todo: 400 reais para 2 pessoas, fora os ingressos do teleférico do cerro bayo que foram 210 reais para 2.

11- Puerto Blest com extensão ao Lago Frias – mais um cenário de filme! Passeio lindo com direito a alimentar gaivotas e lagos incríveis, me senti em um filme, com florestas lindas!!!

Puerto Blest com extensão ao Lago Frias

Sobre as gaivotas, não é mentira gente, eu achava que era propaganda enganosa, que elas não viriam perto da gente, mas elas foram comer na nossa mão, é maravilhoso! É preciso ter um biscoito de sal, estilo cream cracker e muita paciência, porque elas só chegam perto quando sentem confiança. Passamos pela região que tem as gaivotas para alimentar bem na parte inicial do passeio, por isso tem que ficar ligado que os guias avisam pra gente no momento, aí é só se dirigir ao fundo do catamarã, é lá que elas ficam rodeando as pessoas ou os biscoitos rsrs…

Puerto Blest com extensão ao Lago Frias

O Lago Frias é incrível, tem uma cor linda, às vezes parecia de mentira, tipo uma gelatina de tão lindo, verde e espelhado. Esse foi mais um passeio que me apaixonei! Fechou com chave de ouro meus dias em Bari!

Puerto Blest com extensão ao Lago Frias

Como fiz os passeios?

Não queríamos dirigir na neve, pois não tínhamos nenhuma experiência, por isso, resolvemos não alugar carro e contratar todos os passeios por agência. Super recomendo o trabalho da agência Bariloche Total, trabalho impecável! Transfer sempre muito pontual, passeios organizados, com guias simpáticos e educados, tudo maravilhoso! Superou nossas expectativas!

A Vanessa que nos atendeu, nos tirou todas as dúvidas quando chegamos e explicou como seguiria todo o roteiro. Fechamos com a Vanessa direto do Brasil, depois que vimos diversos relatos elogiando o trabalho dela e posso dizer que pude comprovar tudo pessoalmente! Até a mesa que sentamos no show de tango, estava reservada na frente com nosso nome por ela!

Enfimmmm, se está procurando uma agência vá sem medo na Bariloche Total, pois ela é de total confiança e muito profissionais. Se você quiser fechar direto do Brasil, como fizemos, você pode combinar de ir pagando aos poucos até a data da viagem, o que evita que você tenha que andar com mais dinheiro na viagem.

Obs.: com ela, os passeios podem ser desmarcados com ressarcimento em até 24hs, o que anima aquelas pessoas que ficam preocupadas de planejar o roteiro e o tempo/clima não ajudar. Lembrando que chuva não cancela passeio para as agências! Em Bariloche, um bom casaco com capuz resolve isso, não precisa desmarcar seu passeio por causa disso. Eu fui em vários passeios com chuva: no Catedral, no Tronador, no Cerro Bayo e em Puerto Blest, e a chuva não me atrapalhou em nenhum deles, inclusive virou neve no alto do Cerro em alguns casos.

Caminho do Tronador

É isso galera! Espero ajudar aqueles que estão em dúvida quanto aos passeios e relembrar aos apaixonados por Bari esses momentos inesquecíveis que vivi por lá! Até a próxima!!!

Bariloche – Curiosidades

Sucos naturais – Existem mais são tão difíceis de encontrar como cair uma nevasca, brincadeiras a parte, o que mais encontramos lá são gaseosas, que são refrigerantes, geralmente no valor de 50 pesos (10 reais), vinhos, água e alguns espumantes que normalmente não são especialidade do local. Quando o estabelecimento tem suco, uma dica é sempre perguntar se é natural ou espremido, digo isso, pois é muito comum beber suco do estilo “Tampico” lá, nada contra quem gosta e por sinal eles gostam muuuuuito, porque no mercado tem deles de tamanho enorme, mas eu particularmente não gosto nadinha. Lugares que encontrei suco espremido bom: restaurante Jaula e Alto el Fuego, apenas.

Cortina nos banheiros – para nós brasileiros, pode parecer desleixo ou “nojento”, mas isso em muito comum na Argentina, inclusive o segundo hotel que fiquei, o Lirolay é super sofisticado e tinha as benditas cortinas no banheiro. Já o hotel Tirol, que era mais simples tinha box de vidro, ou seja, isso não é regra.

Atendimento em restaurantes – geralmente é ruim, não digo a qualidade das refeições, são de muita qualidade e bem servidas, mas confesso que o atendimento dos garçons em geral não é bom. Claro que fomos bem atendidos em certos locais, mas em maioria não fomos. Inclusive em restaurantes considerados caros, como o El Patacon, não nos sentimos acolhidos e tão pouco bem atendidos. Faltou simpatia e até gentileza em alguns locais, como foi o caso de um restaurante no Catedral, que juro, nos tratou como cachorros, não lembramos bem o nome, mas tinha a ver com parrilla e era bem perto da base. Este foi o único restaurante que nos trouxe a conta com 10% inclusos. Ô coisa boa! Resultado: pedi com a gentileza que não fui tratada, para retirar e não paguei. Sorry! Mas além de nos atender muuuuitíssimo mal, ainda fizeram hora com nossa cara para fechar a conta, sendo que precisamos nos levantar para irmos até o caixa para pagar, porque acho que estávamos incrivelmente invisíveis naquele dia…

Água – não sei se é na Argentina toda, mas em Bariloche, os habitantes bebem água direto da torneira, pois é pura. Como estou acostumada a tomar água filtrada e também por ser um pouco receosa para essas coisas, optei por comprar água mineral. Quando você chegar em Bari, vai observar que no banheiro tem alguns copos, que você poderia pensar que eram para escovar os dentes, mas não, é para beber água mesmo! Então, ser chata tem seu preço e esse foi de 55 pesos muitas vezes, isso mesmo, 11 reais em uma água! Mas para nossa alegria, descobrimos o mercado e ficou tudo certo, porque comprava lá a garrafa de 1,5L ou 2L por um valor de 30 e poucos pesos.

Siesta – é o costume que os barilochenses tem de dar aquela dormidinha ou cochilo depois do almoço, com isso, o comércio em geral, pausa durante um período da tarde e retorna até a noite. Esse costume é comum em outros países também, como na Espanha, por exemplo. É bom ficar ligado, porque às vezes esquecemos desse costume e damos de cara com a porta fechada de algum local, como aconteceu comigo procurando uma farmácia.

 

Ônibus – para utilizar o transporte público você precisa adquirir um cartão chamado SUBE. Isso mesmo! Se subir no ônibus só com o dinheiro vai pagar mico! hehe

Para comprar o cartão SUBE, você precisa se deslocar até uma loja, que eles chamam de “kiosco”, existem várias espalhadas na mitre. O cartão custa cerca de 35 pesos e você precisa carregá-lo com os créditos que deseja no mesmo local. Eu recarreguei 100 pesos duas vezes no meu.

Para se ter uma noção de valor, para ir até a av. Bustillo que fica mais afastada do centro, paguei de 12 a 13 pesos, e para ir ao Cerro Catedral 30 pesos. Uma coisa engraçada é que não existe roleta no ônibus, ou seja, todos entram civilizadamente e indicam ao motorista onde querem ir e ele insere no equipamento de passar o cartão quanto devemos pagar. Já pensou se fosse no Brasil???

Bariloche – Dicas

Olá galera!

Fiz um resumo com algumas dicas da minha viagem, que considero importantes  e podem ajudar para que seus dias em Bariloche sejam ainda mais perfeitos. Algumas são dicas simples, mas que pra mim fazem a diferença…

1) Tome vitamina C antes da viagem e consuma alimentos ricos nessa vitamina. Essa era uma preocupação muito grande, minha e do meu marido, pois vivemos em um estado extremamente quente, o Espírito Santo, onde qualquer ventinho diferente, as pessoas retiram os agasalhos do armário e acham que vão congelar. Por não sermos acostumados ao frio, tínhamos muito medo de adoecer em Bariloche.

Quando a viagem estava mais próxima, começamos a consumir bastante frutas ricas em vitamina C e na semana da viagem, iniciamos o consumo de vitamina C efervescente. Compramos o Targifor C e começamos a beber no primeiro dia de viagem, onde estávamos com a garganta começando a inflamar, mas gente!!! Foi mágico, foi bebermos a vitamina dissolvida em um pouco de água e pronto. Não sentimos nada a viagem toda, mesmo pegando chuva e muito vento por várias vezes. Nada na garganta, nada de espirro. Tomamos 1 comprimido por dia, até o fim da viagem.

2) Leve protetor labial, é muito importante para manter seus lábios hidratados sem rachar. Eu comprei um da nívea que gostei muito, além de manter a boca hidratada por muito tempo, rende muito, meu marido e eu usamos diversas vezes por dia e ele quase não abaixou. Com o frio de Bariloche percebi que é muito importante manter os lábios protegidos com algum hidratante ou protetor labial.

3) Leve protetor solar para usar nos dias de sol e principalmente dias de ski. Sem essa de que no frio não precisa de protetor…é sério gente! O sol é sol em qualquer parte do planeta e se você não estiver preparado, ele castiga mesmo rsrs

4) Compre gola fleece (vou destacar essa informação também no post “Bariloche – o que usar”). Comprei essa gola na Decathlon e acreditem, foi a melhor coisa que podia ter no pescoço, eu levei vários cachecóis, mas sem dúvida, essa gola foi o que mais usei e o que mais me protegeu. Sem contar, que essa gola é leve e muito prática, tanto para levar na bolsa ou mochila, quanto no pescoço, e você consegue tirar e colocar com a maior facilidade, porque como os estabelecimentos tem aquecimento, você precisa retirar a gola quando entra e recolocá-la quando sai, o que não dá trabalho.
5) Opte por levar calçados fechados que não possuam salto.
Pode ser tênis ou bota estilo montaria, pois são mais confortáveis para usar nas ruas de Bariloche sem escorregar. Atenção!!! Não leve salto, pois o risco de tropeçar é grande!!! Para a neve utilize calçado adequado, que seja impermeável e quente por dentro.
6) Faça um seguro viagem. Bem, isso é básico para qualquer viagem internacional, nunca precisei acionar este tipo de seguro, nem pretendo.
Mas ele resguarda o viajante em muitas coisas, como extravio de mala, roubos, cobre despesas médicas e odontológicas, entre outros. Às vezes, pensamos ser uma bobagem fazer seguro, mas a maioria dos seguros cobre inclusive , os custos do transporte de corpo para seu país, em caso de morte. Parece pessimista demais e muito trágico, mas pode acontecer…
Já procurou saber quanto custa esse tipo de  transporte? É caríssimo e geralmente em dólar. Por estas e outras, sempre opto por um seguro confiável.
7) Não é recomendado levar guarda-chuva para Bariloche, pois como os  ventos patagônicos são muito fortes, você pode se molhar todo e estragar o guarda-chuva por completo.  É mais indicado usar uma capa de chuva ou casaco impermeável com gorro, que é o que normalmente o turista já leva de fato na mala.
8) Troque o mínimo do seu dinheiro no Aeroporto, pois o câmbio em Bariloche é bem melhor e até mesmo o câmbio paralelo (câmbio feito fora de agência, câmbio de “rua”) é confiável. Os moradores e comerciantes afirmam que existem casos bem isolados de notas falsas lá, que rápido foram descobertos e nunca mais aconteceram. Eu troquei na Andina, na rua mitre e também em câmbio paralelo.
9) Se puder, leve dólares ou euro, a cotação é bem melhor que do real, geralmente compensa muito mais em relação a moeda argentina.
10) Compre água nos mercados, pois o preço da água é bem alto em restaurantes e outros estabelecimentos. Na Argentina, os habitantes tem o costume de beber água diretamente da torneira, pois afirmam que ela é limpa e que é seguro a saúde. Como somos turistas e como precaução, compramos sempre água mineral. E tudo tem seu preço, essa precaução custou 55 pesos em vários estabelecimentos, ou seja, cerca de 11 reais em 500ml. Mas depois que descobrimos o mercado, o valor melhorou bastante.
11) Sobre internet, existe wifi na grande maioria dos estabelecimentos, porém o sinal é muito ruim. Para você comprar internet móvel, pesquisamos e a melhor opção foi comprar um chip da claro, foi a forma mais econômica, com opção para usar a semana toda. A internet da claro não era ruim.
12) Compre o cartão SUBE de ônibus em um “kiosco”, que é o nome que eles dão a lojinhas e pequenos quisques que vendem de tudo. É muito fácil andar de ônibus lá e muito mais barato que pagar transfer, táxi ou remis.
13) Alguns restaurantes de carne tem a porção muito grande, que podem ser muito bem servidos para duas pessoas. Por isso, sempre procure se informar antes de fazer o pedido, de forma que evite desperdícios de comida e dinheiro.
14) Em passeios noturnos, como refúgios, sempre opte pelo primeiro horário, que geralmente é de 17hs, pois você terá a chance de ver o pôr do sol se o local tiver uma vista bacana. Foi o nosso caso, no Refúgio Arelauquen, aproveitamos as duas vistas do local, o pôr do sol e a noite, e assim pilotamos as motos de neve ao entardecer e anoitecer.
15) Para a prática de ski no Cerro Catedral, tente fechar os equipamentos com uma escola de ski mais próxima das pistas, pois você pode se cansar muito com o peso e incomodo das botas, se não estiver habituado. Falo isso, por experiência própria. Alugamos os equipamentos com uma escola de ski muito longe e com isso tivemos que andar um belo pedaço, que nos derrubou mais que a prática do ski em si.
16) Como em Bariloche, roupas e acessórios têm o preço beeem alto, opte por comprar lembranças como chocolates, alfajors e vinhos, as dicas que deixo são as chocolaterias da Mitre (Rapanui, Mamuschka, el Turista), os alfajors da Rapanui são maravilhosos, eu não gostava de alfajor e me apaixonei. Para os vinhos têm os supermercados da rede “Todo”. É possível também trazer lembrancinhas com o tema de Bariloche, com um preço bom das lojinhas da rua Mitre.
17) Se sobrar alguns pesos na sua carteira, lembre-se que ainda pode comprar mais chocolates e lembrancinhas no aeroporto, têm muitas opções lá e a diferença de preço para as lojas da rua mitre é baixíssima, não deixe de levar pra casa alguns potes do Franui da Rapanui. O Franui é gostoso e muito exótico e você pode levar as sacolas na mão como bagagem de mão durante o vôo.
Bemmmm, essas foram minhas dicas, algumas que recebi antes de viajar e outras que pude comprovar na prática o quanto são importantes. Espero ter ajudado a todos que irão conhecer esse paraíso, chamado Bariloche!
Um beijo no coração e até a próxima!!!

Bariloche – Um sonho de neve!!!

Quem nunca sonhou em ver neve caindo, fazer um boneco de neve (ou tentar) e conhecer atividades de inverno que não existem em nosso país?

Pois é, eu e meu marido Edgar sempre tivemos esse sonho e no final do ano de 2016 começamos a planejar tudo que deveria ser feito para alcançar nosso objetivo. Assim, começamos a pesquisar os preços de passagem e hotéis, e aguardar o momento certo para adquirir nossas passagens, dando esse primeiro passo.

A melhor opção de preço que encontramos foram as passagens da companhia aérea LATAM, que incluíram algumas conexões chatas, mas necessárias para garantir uma economia nessa parte.

Com as passagens definidas, começamos a pesquisar dicas, vídeos e comentários de pessoas que já foram ao local e uma das ferramentas mais importantes para nosssas descobertas, foi o facebook. Por já namorarmos Bariloche há um tempo, encontramos um grupo fechado no facebook chamado “Bariloche, Região dos Lagos e Paralelo 42” e solicitamos que nos adicionassem e te garanto, se você também quer conhecer este lugar, correeee para fazer parte deste grupo.

Este grupo é coordenado por um cidadão barilochense chamado Pablo Martin, uma pessoa super simpática, de coração enorme, que não mora mais em Bariloche, mas nutre uma paixão pela cidade e muita dedicação em ajudar cada integrante do grupo. Neste grupo, todas as pessoas compartilham experiências e relatos que ajudam demais os marinheiros de primeira viagem. Com o grupo descobrimos o melhor período de possibilidade de neve, que são os meses de julho e agosto.

Dessa forma, optamos por programar nossa viagem para agosto, que seria o auge do inverno em Bariloche e um pouco menos badalado que julho, que é considerado um mês de alta temporada. Realmente, foi uma escolha muito feliz e só posso adiantar que foi perfeito para nós.

Gente, me apaixonei pela cidade! Juro que vi muitos vídeos, sabia muita coisa sobre o lugar, mas nem de longe conseguia ter ideia do que seria essa viagem. Eu e meu marido fomos fãs de calor, todas nossas viagens eram para praia, desde sempre. A nossa expectativa para conhecer o frio era muuuito grande e foi totalmente superada!!!

Que lugar magnífico, um lugar para parar e sentir, um lugar para se divertir muito, mas também para silenciar e ouvir Deus, através da belíssima natureza que compõe esse paraíso. Vou detalhar meu relato de 10 dias e espero que gostem de embarcar nessa viagem comigo, espero que de alguma forma eu possa ser útil para sua viagem ou mesmo te faça recordar experiências que você também viveu lá. Uma coisa eu garanto, Bari é apaixonante e vícia qualquer viajante!