Bariloche – Curiosidades

Sucos naturais – Existem mais são tão difíceis de encontrar como cair uma nevasca, brincadeiras a parte, o que mais encontramos lá são gaseosas, que são refrigerantes, geralmente no valor de 50 pesos (10 reais), vinhos, água e alguns espumantes que normalmente não são especialidade do local. Quando o estabelecimento tem suco, uma dica é sempre perguntar se é natural ou espremido, digo isso, pois é muito comum beber suco do estilo “Tampico” lá, nada contra quem gosta e por sinal eles gostam muuuuuito, porque no mercado tem deles de tamanho enorme, mas eu particularmente não gosto nadinha. Lugares que encontrei suco espremido bom: restaurante Jaula e Alto el Fuego, apenas.

Cortina nos banheiros – para nós brasileiros, pode parecer desleixo ou “nojento”, mas isso em muito comum na Argentina, inclusive o segundo hotel que fiquei, o Lirolay é super sofisticado e tinha as benditas cortinas no banheiro. Já o hotel Tirol, que era mais simples tinha box de vidro, ou seja, isso não é regra.

Atendimento em restaurantes – geralmente é ruim, não digo a qualidade das refeições, são de muita qualidade e bem servidas, mas confesso que o atendimento dos garçons em geral não é bom. Claro que fomos bem atendidos em certos locais, mas em maioria não fomos. Inclusive em restaurantes considerados caros, como o El Patacon, não nos sentimos acolhidos e tão pouco bem atendidos. Faltou simpatia e até gentileza em alguns locais, como foi o caso de um restaurante no Catedral, que juro, nos tratou como cachorros, não lembramos bem o nome, mas tinha a ver com parrilla e era bem perto da base. Este foi o único restaurante que nos trouxe a conta com 10% inclusos. Ô coisa boa! Resultado: pedi com a gentileza que não fui tratada, para retirar e não paguei. Sorry! Mas além de nos atender muuuuitíssimo mal, ainda fizeram hora com nossa cara para fechar a conta, sendo que precisamos nos levantar para irmos até o caixa para pagar, porque acho que estávamos incrivelmente invisíveis naquele dia…

Água – não sei se é na Argentina toda, mas em Bariloche, os habitantes bebem água direto da torneira, pois é pura. Como estou acostumada a tomar água filtrada e também por ser um pouco receosa para essas coisas, optei por comprar água mineral. Quando você chegar em Bari, vai observar que no banheiro tem alguns copos, que você poderia pensar que eram para escovar os dentes, mas não, é para beber água mesmo! Então, ser chata tem seu preço e esse foi de 55 pesos muitas vezes, isso mesmo, 11 reais em uma água! Mas para nossa alegria, descobrimos o mercado e ficou tudo certo, porque comprava lá a garrafa de 1,5L ou 2L por um valor de 30 e poucos pesos.

Siesta – é o costume que os barilochenses tem de dar aquela dormidinha ou cochilo depois do almoço, com isso, o comércio em geral, pausa durante um período da tarde e retorna até a noite. Esse costume é comum em outros países também, como na Espanha, por exemplo. É bom ficar ligado, porque às vezes esquecemos desse costume e damos de cara com a porta fechada de algum local, como aconteceu comigo procurando uma farmácia.

 

Ônibus – para utilizar o transporte público você precisa adquirir um cartão chamado SUBE. Isso mesmo! Se subir no ônibus só com o dinheiro vai pagar mico! hehe

Para comprar o cartão SUBE, você precisa se deslocar até uma loja, que eles chamam de “kiosco”, existem várias espalhadas na mitre. O cartão custa cerca de 35 pesos e você precisa carregá-lo com os créditos que deseja no mesmo local. Eu recarreguei 100 pesos duas vezes no meu.

Para se ter uma noção de valor, para ir até a av. Bustillo que fica mais afastada do centro, paguei de 12 a 13 pesos, e para ir ao Cerro Catedral 30 pesos. Uma coisa engraçada é que não existe roleta no ônibus, ou seja, todos entram civilizadamente e indicam ao motorista onde querem ir e ele insere no equipamento de passar o cartão quanto devemos pagar. Já pensou se fosse no Brasil???